Post by Dudu on May 18, 2005 17:26:40 GMT -5
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Sobre o Cradle Of Filth podemos ter certeza de duas coisas: primeiro, a banda é merecidamente uma das maiores referências do moderno black metal sinfônico. A segunda constatação é que também são um bando de grandes sacanas. Muuuuuito sacanas mesmo.
Essa sacanagem vem do fato de estar se tornando uma tendência o Cradle Of Filth lançar um novo álbum de estúdio para, logo depois, colocar no mercado uma nova versão deste mesmo disco com algum tipo de incremento. Com certeza não pensam no fã, que adquire uma primeira edição sem saber que terá que arcar com novos e desnecessários custos se quiser adquirir algumas novas canções da banda. “Compra quem quiser”, foi basicamente a resposta cheia de razão de um dos integrantes da banda sobre este assunto.
A versão original de “Nymphetamine” saiu em 2004 e foi um dos grandes discos do ano, trazendo um resgate do Heavy Metal tradicional e do thrash oitentista, que foram incorporados com extremo bom gosto ao seu já característico black metal. Peso, tendências sinfônicas e góticas, a inconfundível voz de Dani cheia de distorções, tudo estava lá, porém de maneira mais direta, em parte pelo fato dos teclados estarem um pouco mais discretos. Em suma, um excelente registro.
E agora, meses depois de seu lançamento, os “amigões” aí trazem nova versão do mesmo “Nymphetamine”, agora com o acréscimo de um segundo CD com seis faixas, sendo duas inéditas, três covers, uma nova versão para a faixa “Nymphetamine” e um vídeo-clip para esta mesma faixa-título. Tudo no elevado padrão gráfico que é uma constante em seus trabalhos, numa capa digi-pack impressa em tinta especial elaborada por quem entende do assunto.
Independente de ser esta uma maneira errada (e não retiro esta minha afirmação) de se colocar um disco no mercado, a banda não deixa de ser competente, isso é inegável. O primeiro disco, como já foi dito, é o mesmo lançado por aqui no ano passado. Já o segundo, é um mini-CD com seus quase 28 minutos e as novas composições são a gótica “Soft White Throat” que, mesmo com um bom desempenho de todos os membros, soa apenas razoável. “Prey” muda de rumo, com velocidade e agressão se intercalando com uma faceta mais melancólica, mantendo várias das características do Cradle Of Filth e conseguindo empolgar.
A nova versão para a canção “Nymphetamine”, apresenta como única diferença a bonita voz de Jezebel Deva e ficou inferior à versão original, que trazia Liv Kristine dividindo as vozes com Dani Filth. Os covers vão para “Devil Woman”, canção pop de T. Britten, que ganhou bastante distorção, se tornando mais gótica e mantendo certa dose de acessibilidade, além de ter a participação especial de King Diamond. Ficou excelente e é uma das melhores deste disco. Outro cover ficou para “Bestial Lust”, do bom e velho Bathory. Obviamente a banda colocou seu estilo, modificando-a com muita classe e tendo ótimo resultado. Já a versão para “Mr. Crowley” de Ozzy ficou interessante, soando em alguns momentos mais doom, porém obviamente a original com mais de 20 anos é perfeita e imbatível.
Agora, é adquirir este registro quem estiver realmente a fim... A atitude execrável da banda em relação a colocar desta maneira uma nova versão de “Nymphetamine” no mercado influenciou em muito a avaliação final deste disco, que poderia ser um simples EP. Enfim...
CRADLE OF FILTH – Nymphetamine (nova edição dupla)
(2005 – Roadrunner Records – importado)
disco 1:
01. Satyriasis
02. Gilded cunt
03. Nemesis
04. Gabrielle
05. Absinthe With Faust
06. Nymphetamine (Overdose)
07. Painting Flowers White Never Suited My Palette
08. Medusa And Hemlock
09. Coffin Fodder
10. English Fire
11. Filthy Little Secret
12. Swansong For A Raven
13. Mother Of Abominations
Disco 2:
01. Devil Woman
02. Soft White Throat
03. Bestial Lust (bitch)
04. Prey
05. Nymphetamine (com Jezebel Deva)
06. Mr. Crowley
07. Nymphetamine (vídeo-clipe)
Homepage: www.cradleoffilth.com
Sobre o Cradle Of Filth podemos ter certeza de duas coisas: primeiro, a banda é merecidamente uma das maiores referências do moderno black metal sinfônico. A segunda constatação é que também são um bando de grandes sacanas. Muuuuuito sacanas mesmo.
Essa sacanagem vem do fato de estar se tornando uma tendência o Cradle Of Filth lançar um novo álbum de estúdio para, logo depois, colocar no mercado uma nova versão deste mesmo disco com algum tipo de incremento. Com certeza não pensam no fã, que adquire uma primeira edição sem saber que terá que arcar com novos e desnecessários custos se quiser adquirir algumas novas canções da banda. “Compra quem quiser”, foi basicamente a resposta cheia de razão de um dos integrantes da banda sobre este assunto.
A versão original de “Nymphetamine” saiu em 2004 e foi um dos grandes discos do ano, trazendo um resgate do Heavy Metal tradicional e do thrash oitentista, que foram incorporados com extremo bom gosto ao seu já característico black metal. Peso, tendências sinfônicas e góticas, a inconfundível voz de Dani cheia de distorções, tudo estava lá, porém de maneira mais direta, em parte pelo fato dos teclados estarem um pouco mais discretos. Em suma, um excelente registro.
E agora, meses depois de seu lançamento, os “amigões” aí trazem nova versão do mesmo “Nymphetamine”, agora com o acréscimo de um segundo CD com seis faixas, sendo duas inéditas, três covers, uma nova versão para a faixa “Nymphetamine” e um vídeo-clip para esta mesma faixa-título. Tudo no elevado padrão gráfico que é uma constante em seus trabalhos, numa capa digi-pack impressa em tinta especial elaborada por quem entende do assunto.
Independente de ser esta uma maneira errada (e não retiro esta minha afirmação) de se colocar um disco no mercado, a banda não deixa de ser competente, isso é inegável. O primeiro disco, como já foi dito, é o mesmo lançado por aqui no ano passado. Já o segundo, é um mini-CD com seus quase 28 minutos e as novas composições são a gótica “Soft White Throat” que, mesmo com um bom desempenho de todos os membros, soa apenas razoável. “Prey” muda de rumo, com velocidade e agressão se intercalando com uma faceta mais melancólica, mantendo várias das características do Cradle Of Filth e conseguindo empolgar.
A nova versão para a canção “Nymphetamine”, apresenta como única diferença a bonita voz de Jezebel Deva e ficou inferior à versão original, que trazia Liv Kristine dividindo as vozes com Dani Filth. Os covers vão para “Devil Woman”, canção pop de T. Britten, que ganhou bastante distorção, se tornando mais gótica e mantendo certa dose de acessibilidade, além de ter a participação especial de King Diamond. Ficou excelente e é uma das melhores deste disco. Outro cover ficou para “Bestial Lust”, do bom e velho Bathory. Obviamente a banda colocou seu estilo, modificando-a com muita classe e tendo ótimo resultado. Já a versão para “Mr. Crowley” de Ozzy ficou interessante, soando em alguns momentos mais doom, porém obviamente a original com mais de 20 anos é perfeita e imbatível.
Agora, é adquirir este registro quem estiver realmente a fim... A atitude execrável da banda em relação a colocar desta maneira uma nova versão de “Nymphetamine” no mercado influenciou em muito a avaliação final deste disco, que poderia ser um simples EP. Enfim...
CRADLE OF FILTH – Nymphetamine (nova edição dupla)
(2005 – Roadrunner Records – importado)
disco 1:
01. Satyriasis
02. Gilded cunt
03. Nemesis
04. Gabrielle
05. Absinthe With Faust
06. Nymphetamine (Overdose)
07. Painting Flowers White Never Suited My Palette
08. Medusa And Hemlock
09. Coffin Fodder
10. English Fire
11. Filthy Little Secret
12. Swansong For A Raven
13. Mother Of Abominations
Disco 2:
01. Devil Woman
02. Soft White Throat
03. Bestial Lust (bitch)
04. Prey
05. Nymphetamine (com Jezebel Deva)
06. Mr. Crowley
07. Nymphetamine (vídeo-clipe)
Homepage: www.cradleoffilth.com