Post by Metalfilth on Sept 13, 2004 22:06:40 GMT -5
Resumo
Nascida em 1560 era considerada uma das mulheres mais belas da altura. Poderia ser, mas a sua aparência exterior não revelava muito da sua aparência interior. Elizabeth era uma sanguinária por natureza e há quem diga que assim o era devido a traumas de infância (não consegui apurar se era verdade ou mentira). Casou muito nova, apenas com o conde Ferencz Nadasdy de quem teve três filhos. O conde era um guerreiro conhecido e respeitado e como tal estava constantemente em guerras fora do seu castelo e da sua terra. Aproveitando tal facto e talvez por se sentir sozinha, Elizabeth começou então a buscar prazeres noutros lados. As influências foram surgindo da parte da sua tia, uma lésbica muito conhecida na altura e a partir daí, Elizabeth começou a partilhar o mesmo gosto por esse tipo de aventuras. Participava em várias orgias organizadas pela sua tia. Recebeu também muitas influências da parte de criados seus que praticavam as artes da magia negra.
Uma visita pela sua vida
A história da vida de Elizabeth começa na antiga fronteira entre a Roménia e a Hungria no castelo Ecsed, onde a família Bathory estava instalada na Transilvânia. Em 1560, George Bathory (de descendência Ecsed) e Anna Bathory (de descendência Somlyo) tiveram uma filha, Elizabeth, fruto de um casamento entre duas nobres mas decadentes famílias húngaras. A família Bathory era uma das mais ricas e poderosas famílias protestantes em toda a Hungria. Nela existiam dois dos mais importantes príncipes reinantes na Transilvânia, um vasto número de heróis de guerra, oficiais da igreja na Hungria e até mesmo um grande construtor de impérios, Stephen Bathory, príncipe da Transilvânia e rei da Polónia. A prática comum da procriação consanguínea não resultou em nada positivo mas apenas para esta ilustre família. Para além destes nobres a família Bathory era constituída por mais pessoas de um foro não tão nobre. Elizabeth tinha um tio que era supostamente adicto aos rituais e adoração em honra de Satanás, uma tia, (de quem já falámos), Klara Bathory, conhecida como lésbica e bissexual que se divertia a torturar criados e ainda um irmão, Stephan, conhecido pela sua fama de bêbado e libertino.
Passemos então a alguma informação sobre a condessa, apresentando um incidente acontecido durante a sua infância e que nos pode esclarecer acerca das suas atitudes: Não se sabe bem quando, mas imagina-se que esta cena se passou entre os seis e os onze anos de Elizabeth, quando um grupo de ciganos foi chamado ao castelo de Ecsed (na altura sua casa) para divertir a corte. Durante a estadia dos ciganos no castelo um deles foi acusado de vender crianças aos turcos. Foi levado a julgamento, considerado culpado e sentenciado à morte. Elizabeth lembrava-se do choro do cigano durante a noite, lamentando a sua sentença e isso deve tê-la impressionado. De madrugada, Elizabeth escapou à vigilância da sua ama e correu para fora do castelo para ver a punição. Aí viu um cavalo no chão, moribundo, e alguns soldados a abrirem-lhe a barriga. Três dos soldados então agarraram no cigano e puseram-no dentro da barriga do cavalo, deixando-o apenas com a cabeça de fora e seguidamente coseram a barriga novamente com uma agulha e linha. Outro relato que se conhece, mas não se sabe se é verídico é o seguinte: Aos nove anos de idade, um grupo de rebeldes atacou o seu castelo. A maior parte deste foi destruída e muitas das pessoas que lá viviam foram torturadas, violadas e posteriormente mortas. Elizabeth e as suas duas irmãs Anichka e Shandra foram levadas para se esconderem na floresta pelas suas amas. Elizabeth encontrou refúgio numa árvore, mas as suas irmãs foram encontradas e torturadas até à morte e Elizabeth não teve outra escolha senão ver as suas irmãs e aias a serem violadas e mortas. Mais tarde encontrou o caminho para casa e viu os assassinos sentados na mesa, com o seu líder, Dozsa, sentado numa cadeira de ferro, com fogo no fundo da mesma e ele estava a ser cozinhado. Os outros assassinos foram obrigados a comer a carne cozinhada do seu líder. Parece que alguns não se importaram muito, talvez porque tinham fome na altura... Foram depois mortos. Esta punição foi infligida neles quando foram apanhados e o tio de Elizabeth pronunciou a sentença. O castelo foi restaurado, mas ninguém pôde preencher o vazio causado pela perda das irmãs e pai de Elizabeth. Embora isto não seja uma desculpa, para o posterior comportamento de Elizabeth, podemos perceber mais um bocado das suas atitudes anos mais tarde. Estes e mais alguns incidentes durante a sua infância, influenciaram na sua ideia do que seria um comportamento correcto e conceitos de moralidade.
Um olhar sobre a mulher
Ao contrário de muitas mulheres da altura, Elizabeth foi muito bem educada e a sua inteligência ultrapassava até mesmo a de muitos homens da altura. Ela era excepcional, tornou-se fluente em húngaro, latim e alemão quando a maior parte dos nobres húngaros nem sequer sabiam escrever. Até mesmo o príncipe regente da Transilvânia nesse tempo tinha pouca educação. Alguns professores modernos e contemporâneos dizem que embora ela fosse louca e capaz de fazer inúmeras atrocidades, era também uma pessoa com pleno controle das suas faculdades.
O seu futuro marido
Em 1555, Ferenc Nadasdy nasce no seio de uma família que por direito de nobreza era tão prestigiosa quanto a dos Bathory, mas não era nem tão rica nem tão antiga. A educação de Ferenc foi meticulosamente documentada pela sua mãe, Ursula, viúva, durante o período entre 1567 e 1569 altura em que ele andava na escola de Vienna. Estes documentos comprovam que Ferenc não era um bom estudante. Mal aprendeu a escrever húngaro e a escrever e ler um pouco de alemão e latim. Ferenc desenvolveu-se como um atleta e pouco mais. Embora tivesse adquirido pouca educação académica era certamente popular entre os seus colegas. Em 1571, graças às cuidadosas manipulações de sua mãe, Ferenc ficou noivo de Elizabeth aos 16 anos, quando esta tinha apenas 11 anos de idade.
O casamento
Ferenc casou com Elizabeth a 8 de Maio de 1575 num acontecimento de gala onde até o Santo Imperador Romano Maximian II foi convidado a estar. Sabe-se que ele não pôde ir devido a viagens, mas enviou uma delegação para o representar e um caro presente de casamento. O casamento, que juntou as duas proeminentes famílias protestantes realizou-se no castelo Varanno, onde o jovem Conde Ferenc Nadasdy juntou o nome da condessa ao seu. Mas Elizabeth, naquela altura já emancipada, escolheu permanecer uma Bathory a ficar apenas com o nome dela, já que o seu nome era mais antigo e mais ilustre que o dele.
O desenrolar da história
Ferenc escolheu a guerra como carreira e já não permanecia muito em casa, deixando assim Elizabeth no castelo Sarvar reinando e especialmente disciplinando os criados. A Condessa levava essa disciplina a um ponto considerado hoje sadismo. Bater nas criadas com um cacete era a menor das suas punições, de acordo com os relatos.Frequentemente ela espetava alfinetes na parte superior e inferior dos lábios das raparigas...na sua carne...e debaixo das unhas. Uma punição particularmente dura era arrastar as raparigas para a neve, fora do castelo, onde ela ou as suas aias despejavam água fria nelas até morrerem congeladas.
Durante os primeiros 10 anos de casamento, Elizabeth e Fernenc não tiveram filhos já que estavam muito pouco tempo juntos, pois ele estava muito empenhado na sua carreira, mas por volta de 1585, Elizabeth deu à luz uma rapariga que chamou de Anna. Nos nove anos seguintes deu à luz Ursula e Katherina e em 1598 nasceu o seu primeiro filho, Paul. A julgar pelas cartas que ela escreveu a parentes, Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses.
Uma das coisas que Elizabeth fazia para se divertir durante a ausência do conde (que ia para as guerras) era visitar a sua tia Klara, a tal bissexual assumida de que já falámos. Rica e poderosa, Klara tinha sempre muitas raparigas disponíveis. Sendo assim, Elizabeth divertia-se muito nas suas visitas à tia, dado que a visitava com muita frequência. Enquanto isso, Ferenc criava um grande nome para si próprio. Em meados de 1598, Ferenc era um conhecido herói de guerra: era um de cinco heróis conhecidos como o quinteto profano que inspirava o terror nos turcos. Os turcos até mesmo o coroaram com uma popular alcunha para indicar o medo por ele. Chamaram-no de "Cavaleiro Negro da Hungria". Durante essa mesma altura, a coroa começou a ter problemas por causa do pagamento aos seus heróis e acabou por ganhar uma enorme dívida monetária à família Nadasdy, de quem Elizabeth agora fazia parte.
A morte do conde
No final de 1603, Ferenc ficou doente subitamente e acabou por morrer na manhã de 4 de Janeiro de 1604, quando uma forte nevada caiu no castelo Servar. Nunca se chegou a saber se Ferenc tinha conhecimento das actividades homicidas da sua mulher, mas sabe-se que durante o tempo que estava em casa também gostava de torturar os criados. Quando Ferenc permanecia em casa durante as raras tréguas com os turcos, juntava-se a Elizabeth e planeavam métodos de tortura, mas não chegava ao ponto de matar os próprios criados como Elizabeth fazia.
Apenas quatro semanas depois da morte do seu maridos em 1604, Elizabeth decidiu que já tinha lamentado a morte dele o suficiente e depressa se apressou a fazer aparições na corte. Muitos historiadores pesquisadores da vida da Condessa dizem que a morte de Ferenc foi o impulso suficiente para a sua reputação de usar os banhos de sangue para fins cosméticos. A evidência mostra que o seu comportamento sádico começou em força depois da morte do seu marido e indica que nenhuma das testemunhas no julgamento mencionou o facto da Condessa se banhar em sangue.
Nascida em 1560 era considerada uma das mulheres mais belas da altura. Poderia ser, mas a sua aparência exterior não revelava muito da sua aparência interior. Elizabeth era uma sanguinária por natureza e há quem diga que assim o era devido a traumas de infância (não consegui apurar se era verdade ou mentira). Casou muito nova, apenas com o conde Ferencz Nadasdy de quem teve três filhos. O conde era um guerreiro conhecido e respeitado e como tal estava constantemente em guerras fora do seu castelo e da sua terra. Aproveitando tal facto e talvez por se sentir sozinha, Elizabeth começou então a buscar prazeres noutros lados. As influências foram surgindo da parte da sua tia, uma lésbica muito conhecida na altura e a partir daí, Elizabeth começou a partilhar o mesmo gosto por esse tipo de aventuras. Participava em várias orgias organizadas pela sua tia. Recebeu também muitas influências da parte de criados seus que praticavam as artes da magia negra.
Uma visita pela sua vida
A história da vida de Elizabeth começa na antiga fronteira entre a Roménia e a Hungria no castelo Ecsed, onde a família Bathory estava instalada na Transilvânia. Em 1560, George Bathory (de descendência Ecsed) e Anna Bathory (de descendência Somlyo) tiveram uma filha, Elizabeth, fruto de um casamento entre duas nobres mas decadentes famílias húngaras. A família Bathory era uma das mais ricas e poderosas famílias protestantes em toda a Hungria. Nela existiam dois dos mais importantes príncipes reinantes na Transilvânia, um vasto número de heróis de guerra, oficiais da igreja na Hungria e até mesmo um grande construtor de impérios, Stephen Bathory, príncipe da Transilvânia e rei da Polónia. A prática comum da procriação consanguínea não resultou em nada positivo mas apenas para esta ilustre família. Para além destes nobres a família Bathory era constituída por mais pessoas de um foro não tão nobre. Elizabeth tinha um tio que era supostamente adicto aos rituais e adoração em honra de Satanás, uma tia, (de quem já falámos), Klara Bathory, conhecida como lésbica e bissexual que se divertia a torturar criados e ainda um irmão, Stephan, conhecido pela sua fama de bêbado e libertino.
Passemos então a alguma informação sobre a condessa, apresentando um incidente acontecido durante a sua infância e que nos pode esclarecer acerca das suas atitudes: Não se sabe bem quando, mas imagina-se que esta cena se passou entre os seis e os onze anos de Elizabeth, quando um grupo de ciganos foi chamado ao castelo de Ecsed (na altura sua casa) para divertir a corte. Durante a estadia dos ciganos no castelo um deles foi acusado de vender crianças aos turcos. Foi levado a julgamento, considerado culpado e sentenciado à morte. Elizabeth lembrava-se do choro do cigano durante a noite, lamentando a sua sentença e isso deve tê-la impressionado. De madrugada, Elizabeth escapou à vigilância da sua ama e correu para fora do castelo para ver a punição. Aí viu um cavalo no chão, moribundo, e alguns soldados a abrirem-lhe a barriga. Três dos soldados então agarraram no cigano e puseram-no dentro da barriga do cavalo, deixando-o apenas com a cabeça de fora e seguidamente coseram a barriga novamente com uma agulha e linha. Outro relato que se conhece, mas não se sabe se é verídico é o seguinte: Aos nove anos de idade, um grupo de rebeldes atacou o seu castelo. A maior parte deste foi destruída e muitas das pessoas que lá viviam foram torturadas, violadas e posteriormente mortas. Elizabeth e as suas duas irmãs Anichka e Shandra foram levadas para se esconderem na floresta pelas suas amas. Elizabeth encontrou refúgio numa árvore, mas as suas irmãs foram encontradas e torturadas até à morte e Elizabeth não teve outra escolha senão ver as suas irmãs e aias a serem violadas e mortas. Mais tarde encontrou o caminho para casa e viu os assassinos sentados na mesa, com o seu líder, Dozsa, sentado numa cadeira de ferro, com fogo no fundo da mesma e ele estava a ser cozinhado. Os outros assassinos foram obrigados a comer a carne cozinhada do seu líder. Parece que alguns não se importaram muito, talvez porque tinham fome na altura... Foram depois mortos. Esta punição foi infligida neles quando foram apanhados e o tio de Elizabeth pronunciou a sentença. O castelo foi restaurado, mas ninguém pôde preencher o vazio causado pela perda das irmãs e pai de Elizabeth. Embora isto não seja uma desculpa, para o posterior comportamento de Elizabeth, podemos perceber mais um bocado das suas atitudes anos mais tarde. Estes e mais alguns incidentes durante a sua infância, influenciaram na sua ideia do que seria um comportamento correcto e conceitos de moralidade.
Um olhar sobre a mulher
Ao contrário de muitas mulheres da altura, Elizabeth foi muito bem educada e a sua inteligência ultrapassava até mesmo a de muitos homens da altura. Ela era excepcional, tornou-se fluente em húngaro, latim e alemão quando a maior parte dos nobres húngaros nem sequer sabiam escrever. Até mesmo o príncipe regente da Transilvânia nesse tempo tinha pouca educação. Alguns professores modernos e contemporâneos dizem que embora ela fosse louca e capaz de fazer inúmeras atrocidades, era também uma pessoa com pleno controle das suas faculdades.
O seu futuro marido
Em 1555, Ferenc Nadasdy nasce no seio de uma família que por direito de nobreza era tão prestigiosa quanto a dos Bathory, mas não era nem tão rica nem tão antiga. A educação de Ferenc foi meticulosamente documentada pela sua mãe, Ursula, viúva, durante o período entre 1567 e 1569 altura em que ele andava na escola de Vienna. Estes documentos comprovam que Ferenc não era um bom estudante. Mal aprendeu a escrever húngaro e a escrever e ler um pouco de alemão e latim. Ferenc desenvolveu-se como um atleta e pouco mais. Embora tivesse adquirido pouca educação académica era certamente popular entre os seus colegas. Em 1571, graças às cuidadosas manipulações de sua mãe, Ferenc ficou noivo de Elizabeth aos 16 anos, quando esta tinha apenas 11 anos de idade.
O casamento
Ferenc casou com Elizabeth a 8 de Maio de 1575 num acontecimento de gala onde até o Santo Imperador Romano Maximian II foi convidado a estar. Sabe-se que ele não pôde ir devido a viagens, mas enviou uma delegação para o representar e um caro presente de casamento. O casamento, que juntou as duas proeminentes famílias protestantes realizou-se no castelo Varanno, onde o jovem Conde Ferenc Nadasdy juntou o nome da condessa ao seu. Mas Elizabeth, naquela altura já emancipada, escolheu permanecer uma Bathory a ficar apenas com o nome dela, já que o seu nome era mais antigo e mais ilustre que o dele.
O desenrolar da história
Ferenc escolheu a guerra como carreira e já não permanecia muito em casa, deixando assim Elizabeth no castelo Sarvar reinando e especialmente disciplinando os criados. A Condessa levava essa disciplina a um ponto considerado hoje sadismo. Bater nas criadas com um cacete era a menor das suas punições, de acordo com os relatos.Frequentemente ela espetava alfinetes na parte superior e inferior dos lábios das raparigas...na sua carne...e debaixo das unhas. Uma punição particularmente dura era arrastar as raparigas para a neve, fora do castelo, onde ela ou as suas aias despejavam água fria nelas até morrerem congeladas.
Durante os primeiros 10 anos de casamento, Elizabeth e Fernenc não tiveram filhos já que estavam muito pouco tempo juntos, pois ele estava muito empenhado na sua carreira, mas por volta de 1585, Elizabeth deu à luz uma rapariga que chamou de Anna. Nos nove anos seguintes deu à luz Ursula e Katherina e em 1598 nasceu o seu primeiro filho, Paul. A julgar pelas cartas que ela escreveu a parentes, Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses.
Uma das coisas que Elizabeth fazia para se divertir durante a ausência do conde (que ia para as guerras) era visitar a sua tia Klara, a tal bissexual assumida de que já falámos. Rica e poderosa, Klara tinha sempre muitas raparigas disponíveis. Sendo assim, Elizabeth divertia-se muito nas suas visitas à tia, dado que a visitava com muita frequência. Enquanto isso, Ferenc criava um grande nome para si próprio. Em meados de 1598, Ferenc era um conhecido herói de guerra: era um de cinco heróis conhecidos como o quinteto profano que inspirava o terror nos turcos. Os turcos até mesmo o coroaram com uma popular alcunha para indicar o medo por ele. Chamaram-no de "Cavaleiro Negro da Hungria". Durante essa mesma altura, a coroa começou a ter problemas por causa do pagamento aos seus heróis e acabou por ganhar uma enorme dívida monetária à família Nadasdy, de quem Elizabeth agora fazia parte.
A morte do conde
No final de 1603, Ferenc ficou doente subitamente e acabou por morrer na manhã de 4 de Janeiro de 1604, quando uma forte nevada caiu no castelo Servar. Nunca se chegou a saber se Ferenc tinha conhecimento das actividades homicidas da sua mulher, mas sabe-se que durante o tempo que estava em casa também gostava de torturar os criados. Quando Ferenc permanecia em casa durante as raras tréguas com os turcos, juntava-se a Elizabeth e planeavam métodos de tortura, mas não chegava ao ponto de matar os próprios criados como Elizabeth fazia.
Apenas quatro semanas depois da morte do seu maridos em 1604, Elizabeth decidiu que já tinha lamentado a morte dele o suficiente e depressa se apressou a fazer aparições na corte. Muitos historiadores pesquisadores da vida da Condessa dizem que a morte de Ferenc foi o impulso suficiente para a sua reputação de usar os banhos de sangue para fins cosméticos. A evidência mostra que o seu comportamento sádico começou em força depois da morte do seu marido e indica que nenhuma das testemunhas no julgamento mencionou o facto da Condessa se banhar em sangue.