Post by -=|£ÜcÎ|=Ë®|=- on Nov 16, 2004 12:09:29 GMT -5
essa foi a ultima entrevista que eu fiquei sabendo foi em julho deste ano
feita pela roadie crew
huahuhaua que foto fudida
Roadie Crew: O Dimmu Borgir chegou a um nível de banda grande com os mais recentes álbuns Puritanical Euphoric Misanthropia e Death Cult Armageddon. Em que ponto vocês acham que alcançaram este patamar?
Shagrath: Procuramos nos concentrar muito em nossos shows. Talvez tenha sido a chave para nosso sucesso. Trabalhamos muito em cima da música, não temos nenhum outro trabalho paralelo, apenas nos empenhamos 100%. Sempre queremos fazer algo melhor, e isto é algo que acontece com muitas bandas de Black Metal, especialmente da Noruega, e estão felizes com o patamar que alcançaram. O Dark Throne, por exemplo, nunca faz shows e prefere focar-se nos álbuns de estúdio, mas nós queremos explorar novos territórios, pois achamos que nossa música merece mais atenção!
Roadie Crew: A experiência com a orquestra em Death Cult Armageddon pareceu satisfazer todos os envolvidos. Vocês pensam em ter uma orquestra fazendo parte da sonoridade da banda daqui em diante?
Shagrath: É difícil dizer. Usamos a orquestra em dois álbuns e talvez venhamos a fazer algo diferente no futuro, usando outros elementos para não nos repetirmos. Mas é claro que também pensamos em usar a orquestra novamente, pois tocamos Black Metal atmosférico, e agora temos dinheiro em nosso orçamento para gastar com isto, pois antes fazíamos tudo no teclado. Talvez no próximo trabalho possamos explorar isto de maneira diferente.
Roadie Crew: Quem teve a idéia para o roteiro do clipe para Progenies of the Great Apocalypse, que é um dos vídeos promocionais mais bem feitos e cheio de efeitos visuais?
Shagrath: Basicamente nós queríamos criar todo o clima que a música representa, algo que não fosse algo comum no mundo em que vivemos, e foi gravado em uma fábrica a poucos minutos de distância de onde gravamos o álbum. Havia um clima muito estranho naquele lugar, e isto refletiu diretamente no clipe. Todo o conceito foi criado pelo produtor, junto com a banda.
Roadie Crew: E há duas versões dele, não é?
Shagrath: Na verdade acho que agora há três (risos). Uma delas é mais amiga das programações de televisão, que é editada para não ser tão longa. Na versão original, usamos muito sangue e mulheres mostrando os peitos, e por isto há versões diferentes.
Roadie Crew: Você acha que o Dimmu Borgir é melhor tocando ao vivo ou dentro de um estúdio? Estou fazendo a pergunta, pois agora vocês estão usando muitas partes com orquestras, e pode ser um pouco difícil recriar este clima dos álbuns nos shows...
Shagrath: Usamos alguns samplers e teclados ao vivo. Não é exatamente a mesma coisa que o álbum, mas fica mais agressivo. Eu gosto de fazer estas experiências mais em estúdio, pois é muito difícil usar estes elementos diferentes ao vivo, pois não é sempre que você consegue recriar todo aquele clima. Há muita coisa acontecendo ao mesmo tempo em nossa música, e é por isso que eu prefiro o trabalho em estúdio.
Roadie Crew: E qual a influência destes fatores na hora de escolher em novo set list para a turnê?
Shagrath: Tentamos agradar todos os nossos fãs. As pessoas que estão conosco desde o início sempre querem escutar coisas antigas, mas temos muitos fãs novos e tocamos coisas novas. Por isso sempre colocamos duas ou três faixas de cada álbum, mas agora temos um catálogo um pouco grande e isto se torna mais difícil (risos). Mas também optamos por escolher as músicas que funcionam bem ao vivo.
Roadie Crew: Qual a importância da imagem da banda hoje em dia? Vocês irão continuar usando ‘corpse paint’?
Shagrath: Esta sempre foi uma importante parte para o Dimmu Borgir, que faz Black Metal com atitude, usando elementos muito além da música, que são tão importantes quanto ela. O ‘corpse paint’ vem com o pacote do Dimmu Borgir (risos).
Roadie Crew: E o que você acha de pessoas que dizem que usar ‘corpse paint’ é coisa de poser?
Shagrath: Não me importo com o que pensam sobre nós. E acho que esta atitude é outra chave para nosso sucesso, pois nunca damos ouvidos a estas besteiras que outras pessoas dizem. Sempre tem gente diz que soamos meio "gays" por causa dos teclados e da orquestra, mas cada um tem sua opinião. Em primeiro lugar fazemos músicas para nós mesmos!
Roadie Crew: O Dimmu Borgir é grande não só na cena Black Metal, mas também no ‘mainstream’ europeu, e muitos fãs deixaram de escutar a banda por causa disto. O que você acha?
Shagrath: Acho que o tipo de música que tocamos merece todo e qualquer tipo de atenção, e é por isto que é importante ter uma boa gravadora por trás, sabendo promover e fazer um bom trabalho para a banda. Acho que isto é importante.
Roadie Crew: Você acha que o Dimmu Borgir tornou-se maior do que um dia vocês puderam imaginar?
Shagrath: Quando começamos, em 1993, não imaginávamos que um dia seríamos o que nos tornamos. Mas fomos aprendendo com os erros, como, por exemplo, alguns contratos que assinamos com gravadoras do underground, que roubam todo seu dinheiro. Tudo é um processo de aprendizado.
Roadie Crew: Vocês estão se preparando para tocar no "Ozzfest", nos EUA, ao lado de nomes como Black Sabbath, Slayer e Judas Priest, no palco principal. O que vocês esperam deste festival?
Shagrath: É claro que isto é como um sonho para nós. Algumas destas bandas são nomes que crescemos escutando, como o Slayer e o Judas Priest. Já tocamos com o Priest em outros festivais e isto é muito legal! Desta vez teremos apenas meia hora de set e estamos acostumados a fazer turnês como headliners, fazendo quase duas horas, o que cansa muito, e depois do show apenas queremos dormir. Vai ser legal tocar e depois curtir todo os festival.
Roadie Crew: Qual sua opinião sobre o legado do Black Circle na cena atual?
Shagrath: Não sei se ainda há a cena Black Circle, mas ainda existem bandas daquela época, como o Mayhem e o Dark Throne, que respeito muito e gosto de ouvir.
Roadie Crew: Você sente falta de tocar guitarra, teclado ou bateria ao vivo, ou você sente-se bem apenas sendo o vocalista hoje em dia?
Shagrath: Sinto falta de tocar guitarra, pois sou basicamente em guitarrista. Ainda faço música na guitarra e nos teclados para o Dimmu. Não toco mais bateria, pois não sou muito bom nisto, mas ainda toco muita guitarra no estúdio ou em casa. Algumas vezes eu queria tocar guitarra ao invés de apenas ser o vocalista, mas esta minha função agora. Estas mudanças aconteceram em 1997, quando tivemos muitas ofertas para tocarmos em festivais, e, se quiséssemos fazer boas apresentações, eu teria que tocar guitarra e cantar, e não poderia me movimentar muito pelo palco fazendo isto.
Cinco melhores álbuns segundo Shagrath
Sabbat – History of a Time to Come
Slayer – Reign In Blood
Dark Throne – A Blaze in the Northern Sky
Mayhem – De Miisteris Dom Sathanas
Twisted Sister – Stay Hungry
espero que gostem
feita pela roadie crew
huahuhaua que foto fudida
Roadie Crew: O Dimmu Borgir chegou a um nível de banda grande com os mais recentes álbuns Puritanical Euphoric Misanthropia e Death Cult Armageddon. Em que ponto vocês acham que alcançaram este patamar?
Shagrath: Procuramos nos concentrar muito em nossos shows. Talvez tenha sido a chave para nosso sucesso. Trabalhamos muito em cima da música, não temos nenhum outro trabalho paralelo, apenas nos empenhamos 100%. Sempre queremos fazer algo melhor, e isto é algo que acontece com muitas bandas de Black Metal, especialmente da Noruega, e estão felizes com o patamar que alcançaram. O Dark Throne, por exemplo, nunca faz shows e prefere focar-se nos álbuns de estúdio, mas nós queremos explorar novos territórios, pois achamos que nossa música merece mais atenção!
Roadie Crew: A experiência com a orquestra em Death Cult Armageddon pareceu satisfazer todos os envolvidos. Vocês pensam em ter uma orquestra fazendo parte da sonoridade da banda daqui em diante?
Shagrath: É difícil dizer. Usamos a orquestra em dois álbuns e talvez venhamos a fazer algo diferente no futuro, usando outros elementos para não nos repetirmos. Mas é claro que também pensamos em usar a orquestra novamente, pois tocamos Black Metal atmosférico, e agora temos dinheiro em nosso orçamento para gastar com isto, pois antes fazíamos tudo no teclado. Talvez no próximo trabalho possamos explorar isto de maneira diferente.
Roadie Crew: Quem teve a idéia para o roteiro do clipe para Progenies of the Great Apocalypse, que é um dos vídeos promocionais mais bem feitos e cheio de efeitos visuais?
Shagrath: Basicamente nós queríamos criar todo o clima que a música representa, algo que não fosse algo comum no mundo em que vivemos, e foi gravado em uma fábrica a poucos minutos de distância de onde gravamos o álbum. Havia um clima muito estranho naquele lugar, e isto refletiu diretamente no clipe. Todo o conceito foi criado pelo produtor, junto com a banda.
Roadie Crew: E há duas versões dele, não é?
Shagrath: Na verdade acho que agora há três (risos). Uma delas é mais amiga das programações de televisão, que é editada para não ser tão longa. Na versão original, usamos muito sangue e mulheres mostrando os peitos, e por isto há versões diferentes.
Roadie Crew: Você acha que o Dimmu Borgir é melhor tocando ao vivo ou dentro de um estúdio? Estou fazendo a pergunta, pois agora vocês estão usando muitas partes com orquestras, e pode ser um pouco difícil recriar este clima dos álbuns nos shows...
Shagrath: Usamos alguns samplers e teclados ao vivo. Não é exatamente a mesma coisa que o álbum, mas fica mais agressivo. Eu gosto de fazer estas experiências mais em estúdio, pois é muito difícil usar estes elementos diferentes ao vivo, pois não é sempre que você consegue recriar todo aquele clima. Há muita coisa acontecendo ao mesmo tempo em nossa música, e é por isso que eu prefiro o trabalho em estúdio.
Roadie Crew: E qual a influência destes fatores na hora de escolher em novo set list para a turnê?
Shagrath: Tentamos agradar todos os nossos fãs. As pessoas que estão conosco desde o início sempre querem escutar coisas antigas, mas temos muitos fãs novos e tocamos coisas novas. Por isso sempre colocamos duas ou três faixas de cada álbum, mas agora temos um catálogo um pouco grande e isto se torna mais difícil (risos). Mas também optamos por escolher as músicas que funcionam bem ao vivo.
Roadie Crew: Qual a importância da imagem da banda hoje em dia? Vocês irão continuar usando ‘corpse paint’?
Shagrath: Esta sempre foi uma importante parte para o Dimmu Borgir, que faz Black Metal com atitude, usando elementos muito além da música, que são tão importantes quanto ela. O ‘corpse paint’ vem com o pacote do Dimmu Borgir (risos).
Roadie Crew: E o que você acha de pessoas que dizem que usar ‘corpse paint’ é coisa de poser?
Shagrath: Não me importo com o que pensam sobre nós. E acho que esta atitude é outra chave para nosso sucesso, pois nunca damos ouvidos a estas besteiras que outras pessoas dizem. Sempre tem gente diz que soamos meio "gays" por causa dos teclados e da orquestra, mas cada um tem sua opinião. Em primeiro lugar fazemos músicas para nós mesmos!
Roadie Crew: O Dimmu Borgir é grande não só na cena Black Metal, mas também no ‘mainstream’ europeu, e muitos fãs deixaram de escutar a banda por causa disto. O que você acha?
Shagrath: Acho que o tipo de música que tocamos merece todo e qualquer tipo de atenção, e é por isto que é importante ter uma boa gravadora por trás, sabendo promover e fazer um bom trabalho para a banda. Acho que isto é importante.
Roadie Crew: Você acha que o Dimmu Borgir tornou-se maior do que um dia vocês puderam imaginar?
Shagrath: Quando começamos, em 1993, não imaginávamos que um dia seríamos o que nos tornamos. Mas fomos aprendendo com os erros, como, por exemplo, alguns contratos que assinamos com gravadoras do underground, que roubam todo seu dinheiro. Tudo é um processo de aprendizado.
Roadie Crew: Vocês estão se preparando para tocar no "Ozzfest", nos EUA, ao lado de nomes como Black Sabbath, Slayer e Judas Priest, no palco principal. O que vocês esperam deste festival?
Shagrath: É claro que isto é como um sonho para nós. Algumas destas bandas são nomes que crescemos escutando, como o Slayer e o Judas Priest. Já tocamos com o Priest em outros festivais e isto é muito legal! Desta vez teremos apenas meia hora de set e estamos acostumados a fazer turnês como headliners, fazendo quase duas horas, o que cansa muito, e depois do show apenas queremos dormir. Vai ser legal tocar e depois curtir todo os festival.
Roadie Crew: Qual sua opinião sobre o legado do Black Circle na cena atual?
Shagrath: Não sei se ainda há a cena Black Circle, mas ainda existem bandas daquela época, como o Mayhem e o Dark Throne, que respeito muito e gosto de ouvir.
Roadie Crew: Você sente falta de tocar guitarra, teclado ou bateria ao vivo, ou você sente-se bem apenas sendo o vocalista hoje em dia?
Shagrath: Sinto falta de tocar guitarra, pois sou basicamente em guitarrista. Ainda faço música na guitarra e nos teclados para o Dimmu. Não toco mais bateria, pois não sou muito bom nisto, mas ainda toco muita guitarra no estúdio ou em casa. Algumas vezes eu queria tocar guitarra ao invés de apenas ser o vocalista, mas esta minha função agora. Estas mudanças aconteceram em 1997, quando tivemos muitas ofertas para tocarmos em festivais, e, se quiséssemos fazer boas apresentações, eu teria que tocar guitarra e cantar, e não poderia me movimentar muito pelo palco fazendo isto.
Cinco melhores álbuns segundo Shagrath
Sabbat – History of a Time to Come
Slayer – Reign In Blood
Dark Throne – A Blaze in the Northern Sky
Mayhem – De Miisteris Dom Sathanas
Twisted Sister – Stay Hungry
espero que gostem