OS IMPERADORES DO BLACK METAL : EMPEROR
No término da década de 80, e início da década de 90, houve uma grande expansão das bandas de Black Metal da Noruega. Dessa expansão surgiu uma das principais bandas do Black Metal... o EMPEROR !!!
Formado no início dos anos 90, por Ihsahn e Samoth, que eram da banda Thou Shalt Suffer. Ihsahn assumiu a posição de guitarrista, vocalista e tecladista. E Samoth assumiu a poisção de baterista.
Passado um tempo, eles recrutaram o baixista Mortiis, e gravaram sua primeira demo tape, intitulada The Wrath of the Tyrant.
O Emperor cria uma grande repercussão em torno do seu nome, já que na época, era novidade usar teclados. O Emperor, com o uso inteligente do teclado, aos poucos foi ganhando seu reconhecimento e respeito.
Depois, é a vez do Emperor lançar o seu primeiro M-cd, intitulado apenas como "Emperor". Nesse m-cd, Samoth está tocando guitarra. Para a posição de baterista, Bard Faust foi contratado. Esse mcd continha 2 regravações da demo, além de 2 músicas inéditas.
No mesmo ano, foi lançado "As the Shadows Rises", com três músicas regravadas, da primeira demo.
Depois disso, foi a vez de Mortiis deixar o Emperor, para seguir carreira solo. Para substituí-lo, Tchort foi convocado.
Aí e a vez do Emperor lançar oficialmente seu cd, chamado "In The Nightside Eclipse".
Com esse disco, o Emperor consolidou de fato, a sua carreira, provando ser uma das mais inovadoras, e uma das principais bandas de Black Metal mundialmente.
Depois disso, o Emperor enfrenta uma grande crise. É a expansão do "Inner Circle of Norwegian Black Metal", movimento das bandas de Black Metal norueguesas acusadas de queimarem igrejas, matar homossexuais, padres, freiras, etc. Bard Faust foi preso, e condenado a 14 anos de prisão, pelo assassinato de um homossexual, na cidade de Lillehammer. Samoth também foi preso, por incendiar igrejas, e foi condenado a 16 meses de prisão. E depois foi a vez de Tchort, que foi condenado a 6 meses de prisão, por assalto. Depois disso ele resolve abandonar a banda, por falta de interesse. Ihsahn foi interrogado várias vezes, mas não surgiram provas concretas que provassem que ele era responsável por algum delito.
Esse parecia ser o fim do Emperor, mas Ihsahn começou a agir sozinho, escrevendo músicas e letras para Samoth (antigamente, a composição era a cargo de Samoth, na maioria das vezes). Além de procurar substitutos para Tchort e Faust.
No lugar de Faust, entrou Hellhammer, que infelizmente ficou pouco tempo, pois estava se dedicando a sua outra banda, o Arcturus.
O Emperor ficou afastado da cena undergroundm durante dois longos anos. Samoth estava preso, e Ihsahn estava envolvido em outros projetos.
Depois de várias trocas de membros substitutos, a formação parecia estar consolidada novamente. Com Alver no Baixo, e Mefisto na bateria.
Samoth foi libertado da cadeia, e o Emperor parecia estar na ativa novamente.
Depois de gravarem um material novo, Mefisto abandona a banda, e em seu lugar entra Trym, ex-Enslaved.
Um novo material havia sido lançado, mas infelizmente, depois de alguns problemas ocorridos esse lançamento teve de ser adiado para o ano seguinte (1997). Em fevereiro de 1997, é lançado o mini-cd, sob o título de "Reverence". Nesse álbum, o Emperor havia abolido o uso dos "corpse paints", devido a popularização do mesmo. E Ihsahn também falou, a respeitto dos corpse paints "eu sou um músico, tenho que preocupar com o meu trabalho... que é a música, não com meu visual".
O Emperor grava também o seu primeiro clip, da música "The loss and curse of reverence". E Ihsahn resolve voltar com o projeto antigo Thou Shalt Suffer, para expressar suas emoções e sentimentos, em um projeto solo, e instrumental.
É a vez do segundo lançamento oficial da banda. "Anthems to the Welkin at Dusk", um dos melhores discos do Black Metal. Condiderado pela mídia o melhor disco de 97, e o Emperor como banda do ano.
Depois disso, é a vez de Alver abandonar a banda. E o Emperor grava músicas para tributo ao Bathory, Mercyful fate, entre outras.
A partir daí, o Emperor resolve ser uma banda de apenas 3 membros, Ihsahn gravaria o baixo no estúdio, e ao vivo, Charmand Grimloch era contratado.
Após alguns shows, o Emperor resolve contratar Tyr, para ser o baixista, nas apresentações ao vivo, enquanto Charmand Grimloch ficaria encarregado dos teclados.
Depois disso, é lançado o novo álbum do Emperor, chamado IX Equilibrium, já com mudanças na sonoridade. O Emperor estava entrando em uma linha mais próxima ao Death Metal. Mas sem perder suas características Black, e sem abolição do uso de teclados.
IX Equilibrium também é extremamente aceito pelo público e mídia especializada. O Emperor que já era uma das principais bandas de Black Metal, se tornou ainda mais prestigiada, e respeitada.
Depois desse álbum, o Emperor grava seu primeiro disco ao vivo, intitulado "Emperial live Ceremony. Com a seguinte formação :::
- Ihsahn ::: Guitarra / Vocal
- Samoth ::: Guitarra
- Tyr ::: Baixo
- Trym ::: Bateria
- Charmand Grimloch ::: Teclados
Esse álbum também teve uma grande repercussão, pois o Emperor tocou músicas de toda a sua carreira.
Depois de uma pausa, o Emperor resolve lançar seu novo cd. Com a mesma formação de estúdio : Ihsahn, Samoth e Trym. O álbum denomina-se "Prometheus : The Discipline of Fire & Demise".
Esse álbum, é o menos pesado da carreira do Emperor, apesar das declarações de Ihsahn : "Esse é o cd mais pesado do Emperor, seja ele em composições, ou seja ele em sentimentos.
Prometheus, apesar de ser bem repercutido, não agradou muito aos antigos fãs do Emperor, pois tem uma tendência mais afastada do Black Metal, e mais aproximada do Heavy Metal.
Para esse álbum, é gravado o videoclipe da música Empty.
Depois disso, o Emperor divulga na mídia uma das notícias mais tristes do ano: "O EMPEROR ACABOU". Acho que todos nós, recebemos essa notícia como uma bomba, pois mesmo depois do desapontamento dos fãs em relação ao Prometheus, o Emperor foi uma banda que nunca havia traído os seus fãs.
Ihsahn alegou que os fãs deveriam ter ficado orgulhosos do Emperor, já que sempre foi uma banda fiel, e que nunca havia se rendido ao comercialismo.
Já foram dois anos, desde o fim do Emperor, mas creio eu, que só agora os fãs do Emperor estejam dando conta disso.
Samoth, junto com Trym, Estão envolvidos em outro projeto, o Zyklon, que é uma mistura de Black/Death/Heavy e algumas batidas Techno.
Da Esquerda para a direita: Destructhor, Samoth e Trym.
E por sua vez, Ihsahn está envolvido em sua outra banda, o Peccatum. Que está mais ligado para o Doom Metal, com vocais femininos, uso freqüente de teclados.
Recentemente foi lançados uma coletânea dupla, que traz músicas de todas as fases do Emperor, além dos covers que foram gravados para o Darkthrone, Mayhem, Bathory, Thorns e Mercyful Fate.
Ninguém poderá negar, o Emperor foi, e ainda é, um dos maiores expoentes do Black Metal Mundial. Da Noruega para o mundo ::: O Imperador.